REFERÊNCIAS COMPARTILHADAS DAS REDES SOCIAIS NAS TEMÁTICAS BÁSICAS.
PLANEJAMENTO
DO LIVRO.
Capítulo
1: Fundamentos da Psicanálise.
Vídeos
recomendados para entende os conteúdo introdutório.
Atualizado em
3 de janeiro de 2025.
Atualizado em
4 de janeiro de 2025.
Por Prof.
CÉSAR VENÂNCIO. As 08.54AM
Bibliografia sobre Fundamentos da Psicanálise
1. Freud, Sigmund. Obras Completas. Rio de Janeiro: Imago, 1970.
o Esse conjunto de livros inclui os principais trabalhos de Freud, que formam a base da teoria psicanalítica. Entre eles, "A Interpretação dos Sonhos" e "Totem e Tabu".
2. Laplanche, Jean & Pontalis, Jean-Bertrand. Vocabulário da Psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
o Um dicionário abrangente de termos psicanalíticos, essencial para estudantes e profissionais.
3. Roudinesco, Elisabeth. História da Psicanálise na França. Rio de Janeiro: Zahar, 1994.
o Uma visão detalhada do desenvolvimento da psicanálise na França, importante para compreender a difusão da teoria.
4. Klein, Melanie. Amor, Culpa e Reparação. Rio de Janeiro: Imago, 1991.
o Trabalhos fundamentais de Melanie Klein, que expandiram as ideias de Freud, especialmente em relação ao desenvolvimento infantil.
5. Bion, Wilfred. Elementos em Psicanálise. Rio de Janeiro: Imago, 1991.
o Explora os conceitos de Bion sobre a mente e a função do analista.
6. Winnicott, D.W.. O Brincar e a Realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975.
o Famoso trabalho de Winnicott que introduz conceitos como o "espaço transicional" e o "objeto transicional".
7. Lacan, Jacques. Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
o Coletânea de escritos de Lacan, que reinterpretou Freud e introduziu novos conceitos no campo da psicanálise.
8. Ferenczi, Sándor. Psicanálise I. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 1991.
o Trabalhos de Ferenczi, um dos colaboradores mais próximos de Freud, que contribuíram para a técnica e teoria psicanalítica.
9. Reich, Wilhelm. Análise do Caráter. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
o Explora como as defesas caracterológicas e a energia sexual afetam a psicologia do indivíduo.
10. Anna Freud. O Ego e os Mecanismos de Defesa. Rio de Janeiro: Zahar, 1996.
o Importante trabalho sobre como o ego utiliza mecanismos de defesa para lidar com conflitos internos.
Fontes Complementares
1. Green, André. Teoria Psicanalítica, Teoria do Vínculo e Prática Clínica. Porto Alegre: Artmed, 2001.
2. Mitchell, Stephen A. & Black, Margaret J.. Freud e Além: Uma História da Psicodinâmica Moderna. Porto Alegre: Artmed, 1995.
3. Ogden, Thomas H.. Os Matos e o Significado em Psicanálise. São Paulo: Escuta, 1999.
4. Fonagy, Peter & Target, Mary. Psicanálise Contemporânea e a Teoria do Apego. São Paulo: Artmed, 2003.
5. Roudinesco, Elisabeth & Plon, Michel. Dicionário de Psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
Esses livros e artigos oferecem uma visão abrangente dos fundamentos da psicanálise, abrangendo desde os trabalhos clássicos de Freud até as contribuições de outros importantes teóricos. Essa seleção pode ser um excelente ponto de partida para qualquer estudo aprofundado na área.
NOTA DE
AULA-SEMINÁRIO VIA REDES SOCIAIS:
Ensaios sobre Psicanálise, Ciúme e Direito Penal
Introdução
O ciúme, um sentimento universal e atemporal, é uma das emoções mais complexas e desafiadoras que os indivíduos enfrentam. Na psicanálise, ele é visto como uma manifestação de inseguranças profundas e conflitos inconscientes, muitas vezes enraizados nas experiências da infância. Este ensaio explora os aspectos teóricos do ciúme na psicanálise, sua psicopatologia e suas implicações no direito penal, especialmente nos crimes passionais.
Psicanálise e Teoria do Ciúme
Sigmund Freud, o pai da psicanálise, foi um dos primeiros a explorar a complexidade do ciúme, associando-o ao Complexo de Édipo. Ele sugeriu que o ciúme é um sentimento multifacetado que combina medo de perda, raiva e desejo de posse. O ciúme pode ser dividido em três categorias principais: ciúme competitivo, ciúme projetivo e ciúme delirante.
· Ciúme Competitivo: Surge do medo de perder o amor ou a atenção de alguém para outra pessoa. Esse tipo de ciúme é comum na infância e está relacionado ao Complexo de Édipo.
· Ciúme Projetivo: Envolve a projeção de desejos ou comportamentos próprios na outra pessoa. O indivíduo ciumento acredita que a outra pessoa está agindo da mesma forma que ele poderia agir.
· Ciúme Delirante: Caracterizado por uma crença infundada e obsessiva na infidelidade do parceiro. Esse tipo de ciúme está frequentemente associado a transtornos mentais, como o transtorno delirante ciumento.
A teoria psicanalítica do ciúme enfatiza a importância de entender as raízes inconscientes desse sentimento. Traumas de infância, experiências de abandono ou rejeição, e padrões de relacionamento disfuncionais podem contribuir para o desenvolvimento de um ciúme patológico.
Psicopatologia e Psicanálise: Crimes e Ciúmes
A psicopatologia do ciúme envolve a investigação dos aspectos clínicos e diagnósticos desse sentimento. O ciúme patológico pode levar a comportamentos obsessivos, agressivos e até criminosos. Em casos extremos, o ciúme pode ser um fator motivador para crimes passionais, onde a emoção intensa e irracional leva a atos de violência.
Na psicanálise, o tratamento do ciúme patológico envolve explorar os conflitos internos e traumas subjacentes. A terapia psicanalítica oferece um espaço para o indivíduo entender e resolver suas inseguranças, aprendendo a lidar com o ciúme de maneira mais saudável.
Implicações no Direito Penal
Os crimes motivados por ciúmes, conhecidos como crimes passionais, apresentam um desafio significativo para o direito penal. A psicanálise pode fornecer insights valiosos para entender as motivações subjacentes e a psicopatologia envolvida nesses casos. Laudos psicanalíticos podem ajudar a determinar a imputabilidade do réu, avaliando se ele estava em um estado mental que comprometeu sua capacidade de julgamento.
Nos tribunais, a defesa pode usar diagnósticos psicanalíticos para argumentar que o réu agiu sob a influência de um transtorno mental, buscando uma pena reduzida ou uma medida de segurança em vez de prisão. A integração de abordagens psicanalíticas no sistema de justiça pode contribuir para uma compreensão mais profunda dos fatores psicológicos envolvidos e oferecer soluções que vão além da punição.
Conclusão
O ciúme, quando não compreendido e tratado, pode ter consequências devastadoras tanto para o indivíduo quanto para aqueles ao seu redor. A psicanálise oferece uma lente através da qual podemos explorar as profundezas desse sentimento, entender suas raízes inconscientes e desenvolver estratégias para lidar com ele de maneira mais saudável. No contexto do direito penal, os insights psicanalíticos podem ajudar a informar decisões judiciais mais justas e compreensivas, reconhecendo a complexidade dos fatores psicológicos envolvidos em crimes motivados por ciúmes.
Referências
1. Freud, Sigmund. Obras Completas. Rio de Janeiro: Imago, 1970.
2. Aulagnier, Piera. A violência da interpretação: do pictograma ao enunciado. Rio de Janeiro: Imago, 1979.
3. Bion, Wilfred. Elementos em Psicanálise. Rio de Janeiro: Imago, 1991.
4. Segal, Hanna. Contratransferência. Rio de Janeiro: Imago, 1982.
5. Ribeiro, Mariana de Paula de Oliveira. Ciúmes e exclusividade amorosa: uma investigação psicanalítica. São Paulo: USP, 2024.
6. Silva, Cleiton José da. Trajetória Psicanalítica sobre “Ciúme” a partir do Complexo de Édipo. Portal de Periódicos UNIBRASIL, 2023.
7. Costa, Nazaré e Barros, Romariz da Silva. Ciúme: Uma interpretação analítico-comportamental. Acta Comportamentalia, vol.18 no.1, 2010.
8. Quinet, J. O ciúme e a psicanálise. Paris: PUF, 1985.
9. Klein, Melanie. A estrutura e os processos de defesa. Rio de Janeiro: Imago, 1987.
10. Santos, M. O ciúme e a psicanálise: uma abordagem clínica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.
11. Delpierre, F. O ciúme: uma perspectiva psicanalítica. Paris: Dunod, 2002.
12. Mallmann, Cleo José. Ciúmes: do normal ao patológico. Estud. psicanal. no.43, Belo Horizonte, jul. 2015.
13. Fenichel, O. Psicopatologia: uma introdução à psicanálise. Rio de Janeiro: Imago, 1987.
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